Brasil é o décimo país com mais universidades entre as melhores do mundo

O país possui 48 universidades na lista, estando entre os 10 países com mais instituições presentes no ranking de impacto global realizado pela Times Higher Education (THE).

Gabrielle Ramos Venceslau

O Brasil está no ranking de universidades com maior impacto global elaborado pela publicação britânica Times Higher Education (THE), divulgado no final de abril deste ano, em um encontro de Inovação e Impacto em Estocolmo, Suécia. Dentre as instituições que medem o comprometimento das universidades com a sustentabilidade, 48 são brasileiras. 

O Times Higher Education Word University Rankings 2022 inclui mais de 1.600 universidades de 99 países. A classificação é baseada em indicadores de desempenho que medem o desempenho das instituições em quatro áreas: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectivas internacionais.

A Universidade de Oxford lidera o ranking pelo sexto ano consecutivo. Já a USP (Universidade de São Paulo) é a única universidade brasileira presente entre as 100 primeiras da lista, dividindo o 62º lugar com a Universidade College Cork, da Irlanda. Essa posição caiu em relação ao ano passado, pois a USP estava em 48º lugar.

Em outras posições estão a Unicamp  (Universidade de Campinas), entre o 101º e 200º lugar, e a Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), entre as posições 201 e 300. 

Além das 1.662 universidades classificadas pela THE, outras 452 estão listadas como fornecedoras de dados, por não atenderem aos critérios de elegibilidade para receber uma classificação específica. Além disso, ela faz rankings variados sobre educação superior desde 2004. Os dados são referentes ao ano de 2020, mas por causa da pandemia do covid-19, alguns são de 2019.

Diferentemente de outras classificações tradicionais, este ranking de impacto global avalia a contribuição das universidades de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas), que abrange temas como erradicação da fome e da pobreza, igualdade de gênero, paz e justiça, energia sustentável, entre outros.

A USP ficou em 5º lugar no mundo no critério de energia limpa e acessível. O primeiro lugar ficou com a Universidade de Fudan, na China, pois ela é a que mais contribui para pesquisa em energia, tem comprometimento com a eficiência energética e boas políticas de energia.

Sair da versão mobile