Greve geral mobiliza o país

Gabriel Buss

Escolas da rede privada também participam das paralisações

A greve geral marcada para a próxima sexta, 28, pretende causar grande impacto em várias cidades do país. Isso porque muitas entidades já anunciaram adesão à paralisação. A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta que não haverá rodizio de placas no dia 28, por conta da paralisação dos transportes públicos. O motivo da paralisação é por serem contrários às reformas trabalhistas e da previdência.    Sindicatos e os principais aeroportos do país já anunciaram a paralisação. Professores de redes particulares de ensino também se posicionaram a favor da greve.

Além destes, companhias de ônibus na região metropolitana de Campinas também vão parar suas atividades, segundo o Sindicato dos Rodoviários de Campinas. “Nos terminais estão sendo feitos anúncios de que não haverá ônibus amanhã”, afirma.

A Universidade São Francisco (USF), em Bragança Paulista, São Paulo, em nota oficial por meio de assessoria se posicionou a favor da greve geral e confirmou a suspensão das atividades no dia 28. Abaixo, segue a nota da USF:

Fiel a sua identidade franciscana e mobilizada pelo posicionamento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Conferência dos Frades Menores do Brasil (CFMB) e da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, manifesta sua preocupação com as propostas da Reforma Trabalhista e da Reforma da Previdência. Deste modo, declaramos nossa adesão à paralisação e manifestações convocadas para o dia 28 de abril, próxima sexta. Neste dia estão suspensas todas as atividades da Universidade São Francisco – USF e da Unidade de Pesquisa (UNIFAG). Atravessados pela prática fundante da Educação, o diálogo, almejamos o aprofundamento das questões pautadas por tais reformas, principalmente, no tocante aos direitos dos trabalhadores e na preservação de condições de vida digna para os mais empobrecidos. Nos comprometemos a envidar esforços na promoção de eventos que contribuam para a reflexão crítica da conjuntura atual da nossa sociedade brasileira”.

Cibely Caria, aluna de Psicologia da instituição diz que os alunos não foram informados quanto a uma possível reposição das aulas, mas ainda assim, concorda com a atitude do campus. “O ato de protestar sobre nossos direitos é legítimo e deveria ser aderido por todos”, defende.

Quanto à reposição das aulas, a USF informou que não haverá prejuízo acadêmico, pois as atividades serão compensadas ao longo do semestre.

Link da Imagem: https://goo.gl/XLXZU8

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