Trabalho informal contribui para a economia durante o período de Páscoa

Após queda nas vendas em 2020 devido à pandemia da Covid-19, o setor projeta um bom desempenho para esse ano mesmo com as restrições de mercado

Mariana Santos

No Brasil, a Páscoa é um dos principais feriados do calendário, com previsão de movimentar R$1,62 bilhão (um recuo de 2,2% em relação à data de 2020), conforme dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esse ano, a comemoração acontece no dia 04 de abril mas, devido à pandemia, a preparação dos comerciantes e dos empreendedores começou cedo com o objetivo de aumentar as vendas e desviar-se da crise econômica.

Para Rafaela, proprietária de uma loja online de chocolates, os preparativos começaram há alguns  meses e as compras das matérias-primas para a produção dos doces foram feitas a fim de evitar prejuízos, afinal o contexto ainda é instável. No ano passado, ela e sua mãe Rosana, sócias do empreendimento, foram surpreendidas com inúmeros pedidos durante a fase de lockdown.

A microempreendedora acredita que o trabalho informal surgiu não só como um distração, mas se tornou uma forma de superar a crise econômica. Esse tipo de trabalho é permitido, porém deve cumprir com algumas normas básicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, que adverte sobre as precauções que devem ser tomadas ao comercializar os tradicionais ovos de Páscoa, como por exemplo, o uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e entrega por delivery  – já que o país se encontra no momento mais crítico da pandemia. Para a entrevistada, a segurança dos clientes é prioridade e os protocolos são seguidos à risca visando alcançar o maior público possível, pois somente enfrentando a pandemia com seriedade será possível retomar a economia do país.

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