Cresce o número de busca por profissionais da saúde

In Geral, Saúde

Segundo dados da Organização Nacional da Saúde (OMS), mais de 23 milhões de brasileiros apresentam sintomas de transtornos mentais.

Estefany Antunes

O número de pessoas que têm buscado por profissionais da saúde está em crescimento. O objetivo é buscar orientação na adoção de hábitos que promovam uma melhor qualidade de vida e bem-estar. A busca se concentra em diversas áreas, sendo não só saúde física e nutrição, mas também encontra-se uma grande procura por profissionais da área mental e estética. 

A crise da Covid-19 que devastou famílias foi uma das causas que fez com que a preocupação com a saúde e o bem-estar fossem de maior prioridade, o que encaminha a população para os profissionais de saúde. Após algum tempo, o vírus deixou de ser a principal preocupação da população e a saúde mental passou a ser um dos assuntos de maior relevância. 

“A pandemia teve um papel importante na busca pela melhora da saúde, principalmente por vermos que os grupos de riscos com maior vulnerabilidade, pessoas portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, foram muito atingidos. Durante a pandemia, as pessoas entenderam a importância do cuidado com a saúde”, comenta a nutricionista Michelle Fernandes. 

Busca por profissionais da área mental 

A procura por profissões relacionadas à transtornos mentais tem aumentado significativamente. Em apenas quatro anos, a preocupação com o tema aumentou quase três vezes entre os brasileiros, tornando-se uma das principais questões de saúde para quase metade da população. Uma pesquisa feita pela Global Health Service Monitor em 34 países, diz que os transtornos mentais têm sido uma das principais causas de preocupação em 49% dos brasileiros. 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 23 milhões de brasileiros apresentam sintomas de transtornos mentais. Entretanto, não só transtornos de depressão, mas também transtornos como ansiedade, bipolaridade e esquizofrenia. São doenças que estão no topo da lista, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).

Segundo relata a psicóloga Laura Caron, a pandemia antecipou um futuro para agora, fazendo com que a psicologia fosse muito usada e, diante disso, muito desmistificada. “Então, as pessoas passaram a ver, dado toda a repercussão que teve, que não é uma psicologia para loucos e nem nada disso. A saúde mental foi vista realmente como saúde mental. Como uma das áreas tão importantes quanto a física, espiritual, profissional, financeira, ou qualquer outra área da vida”, comenta. 

A campanha Janeiro Branco, criada em 2014 por um grupo de psicólogos, contribui ainda hoje para a conscientização da saúde mental, marcando o primeiro mês do ano. O período marca o momento em que se pode desencadear ou intensificar a ansiedade, devido à decepção de não ter alcançado metas do ano anterior ou à expectativa por mudanças. Entretanto, a saúde mental merece atenção não somente em um dia ou mês, mas sim durante todo o ano.

Atividades diárias como tratamento

De acordo com a médica Melina Gomes, nem sempre o tratamento de um transtorno mental exigirá medicação. Isso dependerá da indicação médica juntamente com a participação e opinião do paciente e de seus familiares. Mas o tratamento sempre passará por uma parte não farmacológica, tais como:

  • Atividade física: ela é um dos maiores fatores protetores contra inúmeras doenças e as desordens mentais. Trinta minutos de exercício, diariamente, são indicados na tentativa de reduzir o adoecimento.
  • Qualidade de sono: as células têm papéis diferentes a serem realizados durante a parte clara e a parte escura do dia. Dormir bem, com um número de horas adequado, regula as atividades celulares e melhora o humor, disposição, foco e aprendizagem.
  • Cultivar boas relações: além de protegerem o corpo, preservam o cérebro. Ter relações bem estabelecidas com outras pessoas funciona como uma proteção para o cérebro, melhorando a memória e reduzindo diagnósticos de transtornos mentais.

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