CAHO sedia 1º Congresso Africano no Brasil nesse fim de semana

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As músicas típicas do continente africano faziam parte de todos os dias da programação

Rafaela Vitorino

No fim de semana, do dia quatro a seis de agosto, o Colégio Adventista de Hortolândia (CAHO) sediou o 1º Congresso Africano brasileiro. Intitulado “Rumo ao Lar”, o evento tinha por objetivo ressaltar a cultura africana no Brasil, especialmente da Angola. Os musicais com melodias típicas da África eram as principais atrações durante a programação.

O Pr. Edson Pereira e os teologandos Haroldo Fraga e Matheus Oliveira estavam encarregados de realizar o projeto. De acordo com Oliveira a ideia do congresso nasceu no coração do Pr. Edson. “Isso foi para celebrar o movimento que a igreja dos africanos está fazendo e também a inauguração do templo que está próxima”, revela.

Logo no início ocorreu a marcha dos corais. O louvor dirigido por dois angolanos chamava o restante dos participantes. Enquanto dançavam e cantavam, eles caminharam em direção ao palco. Vários grupos atuaram cantando, entre eles o Coral de Angolanos do Centro Universitário Adventista de São Paulo de Engenheiro Coelho (Unasp-Ec) e o Coral da Igreja Adventista Africana de Hortolândia.

Além disso, o evento contava com louvores, mensagens, desfile dos Clubes de Desbravadores e batismo de treze pessoas. Fraga estagia no distrito do qual a igreja africana faz parte. Ele conta como estava, juntamente com o pastor, organizando e preparando as pessoas para o batismo. “Quando eu cheguei na igreja o pastor me comunicou sobre o congresso, então ajudei na montagem e cuidei das pessoas que batizariam”, comenta.

Os Desbravadores, departamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, fizeram sua apresentação abrindo a programação de sábado à tarde. Os clubes Duque de Caxias e Pioneiros da Alvorada mostraram suas habilidades através do desfile e da fanfarra. Abriram também espaço para o anúncio dos primeiros clubes de Desbravadores e de Aventureiros da igreja africana, que receberão o nome de “Palanca Negra” e “Chama do amor ou “Leões das Montanhas”.

O Primeiro Ancião da igreja e também membro do coral, Lihndi Melodia, explica o porquê do nome do clube de Desbravadores. “A Palanca Negra é um animal de relíquia existente no norte da Angola, na Província de Malanje. É muito raro”, aponta.  Trata-se de um dos símbolos angolanos nacionais. Neste mês o corpo do clube está em processo de estruturação e planejamento, com diretoria já selecionada.

O evento abrigou um vasto público, além de ter a presença dos oradores e pastores Odailson Fonseca, Rafael Rossi e do angolano Teixeira Vinte. Brenda Emilye, que assistiu ao congresso, comenta sobre a cultura africana. “Eu acho a cultura deles muito legal, pelo que eu já vi também em outras apresentações”, ressalta.

A realização foi feita pela Igreja Adventista Africana de Hortolândia, ainda funcionando num prédio alugado. Essa é a primeira Igreja Adventista Africana no Brasil, que passou, em agosto de 2016, de grupo para igreja. O templo oficial está sendo construído, com previsão para inauguração ainda no dia 22 deste mês.

Crédito da Imagem: Odailson Fonseca

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