Colégio Unasp inclui tecnologia da Viamaker a partir de 2018

In Ciência e Tecnologia, Educação

A primeira tentativa de implantar o projeto aconteceu em 2016; alunos de todas as séries terão aulas com conteúdo de robótica

Rafaela Vitorino

O Colégio Unasp, do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC), passará a incluir projeto “Astro Maker” na grade curricular. A partir de 2018, todos os alunos matriculados na instituição receberão aulas com conteúdo de robótica. Em parceria com a empresa Viamaker, que utiliza produtos Lego® Education, os alunos receberão aulas com teor tecnológico e psicopedagógico. Dois elementos são associados: os blocos montáveis da Lego e as placas de circuito que movimentam peças no conceito de “mindstorm”. Com a robótica, as disciplinas serão trabalhadas em um determinado momento dentro do próprio conteúdo programático, com ênfase nas matérias de física e matemática.

Todas as turmas fazem parte do projeto, desde o jardim até o ensino médio, de forma semanal e quinzenal. Os próprios professores serão responsáveis pelas aulas recebendo treinamento a partir de setembro. A diretora do colégio, Carla Lopes, explica que os professores terão o acompanhamento de uma equipe da empresa ajudando a planejar o conteúdo. “Vamos reunir nossa equipe pedagógica com a deles, cruzando o material e montando o programa a ser trabalhado. Tudo já será adaptado para nossa realidade”, afirma.

O professor de física e matemática Robertson Panaino, formado em Engenharia de Controle e Automação, aponta que o trabalho com robótica no Brasil ainda é muito escasso, sendo importante o desenvolvimento dessa área nas primeiras séries escolares. “Isso ajuda a desenvolver o raciocínio lógico, a encontrar solução de problemas e a pensar um pouco ‘fora da caixinha’, algo que é muito raro de encontrar hoje no Brasil”, ressalta. Além disso, ele explica a conexão que haverá entre as aulas e as matérias que leciona. “O leque de oportunidades é gigantesco. Se o projeto for bem executado, ele tem tudo para ser um grande sucesso”, conclui.

Para a aluna do primeiro ano do ensino médio Isabella Medeiros, esse tipo de ensino pode abrir portas para pessoas que ainda não sabem que profissão seguir. A estudante fez curso de robótica na antiga escola. “Eu nunca me aprofundei muito, mas acho legal você pegar as pecinhas de Lego e fazer andar e girar”, admite. Duas salas estão em processo de preparação para receber o material, que varia de acordo com a idade. Para os alunos do jardim, pré 1 e 2, o nível é Astro Maker Tech Junior. Tech Start e Robótica Super ficam com os alunos do primeiro ao quinto ano. Robótica Upper para o fundamental II e Robótica Hyper para o ensino médio.

*Foto: Divulgação/Facebook

You may also read!

Desvendando mitos: é seguro esquentar comida no micro-ondas?

A Organização Mundial da Saúde garante que não gera problemas para a saúde. Davi Sousa Desde sua invenção na

Read More...

Comer próximo ao treino pode afetar o rendimento da musculação

O processo digestivo tem um impacto significativo no treino, desviando a energia dos músculos e concentrando nos órgãos gastrointestinais.

Read More...

Médico brasileiro faz história nos EUA com xenotransplante

Em março, Leonado Riella conduziu um xenotransplante renal.  Marlon Davis P. Bento Leonardo Riella fez história em 16 de

Read More...

Leave a reply:

Your email address will not be published.

Mobile Sliding Menu