Outono é responsável por intensificar crises alérgicas

In Geral, Saúde

Os fatores climáticos que predominam desde março trazem problemas para a saúde.

Raíssa Oliveira

O período do outono é marcado pelo tempo seco muito favorável para desencadear crises alérgicas e problemas respiratórios. As chuvas geralmente diminuem nessa época do ano, ainda com a umidade do ar reduzida e as temperaturas caem consideravelmente, ficando mais amenas e antecipando a chegada do inverno.   

De acordo com dados divulgados pela OMS sobre o assunto, é estimado que 35% da sociedade brasileira sofra com algum tipo de alergia. Além dos fatores climáticos, outros casos podem englobar os agravantes dos sintomas para desencadear crises alérgicas respiratórias, como pelos de animais, ácaros, fungos e pólen de flores. 

Principais cuidados

O Hospital Paulista de Otorrinolaringologia divulgou alguns cuidados importantes para prevenir e tratar os sintomas influenciados pelo tempo seco e frio. Indivíduos que possuem alergias respiratórias devem evitar ao máximo lugares fechados com  muitas pessoas, poeira e cheiros fortes, por exemplo.

Além disso, foram informados outros cuidados relacionados à higiene. É válido evitar contato com nariz, olhos e boca e beber muita água para tratar os problemas, juntamente com uso do soro nasal, que é recomendado para desbloquear as vias nasais diariamente. Apesar dos diversos cuidados, é ideal procurar um especialista quando os sintomas surgem e persistem, independentemente da época. O ideal é buscar um médico alergista e imunologista ou um otorrinolaringologista.      

Convivendo com o problema 

Lívia Barte é estudante universitária de Publicidade e Propaganda e relata convívio diário com alergias respiratórias. Ela concorda que o clima do outono afeta ainda mais sua saúde e explica que prejudica também por conta das temperaturas baixas “como se fosse um ar condicionado para mim, quando esfria fica muito pior”. 

A universitária também cita os problemas principais, como nariz congestionado, voz anasalada, espirros constantes e sono interrompido. “Fiz um tratamento em janeiro que só durou um mês, mas piorou depois que passou o efeito dos medicamentos. No momento para respirar eu estou usando descongestionante nasal e ele até que ajuda, mas passa rápido o efeito”, conta. 

Tentativas de solucionar os sintomas  

Helloyse Lara cursa Psicologia e tem rinite alérgica, fazendo com que também tenha que enfrentar os sintomas das alergias respiratórias diariamente. Apesar de trazer o outono como fator secundário para desencadear crises alérgicas, menciona ar seco como dificultante, mas sem ser o grande responsável pelo problema.  

A estudante informa sobre as tentativas de conter os sintomas e prevenir as crises alérgicas. “Tomo bastante água e muito cuidado com o que eu como, porque percebi que quando eu consumo qualquer laticínio, minha rinite ataca. Também tomo muito cuidado quando vou limpar algum local que tenha muito pó e a lavagem nasal ajuda muito”, explica.

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